Geralmente já respondo de pronto: despesa, mas pode ser investimento também.
Na maioria das vezes marketing é despesa porque serve para o funcionamento normal do seu negócio. Uma fachada, um site, sacola, vitrine, cartão de visitas – são materiais de comunicação que atendem o dia a dia de um comércio. Não visa um retorno financeiro futuro mas nem por isso deixa de ser essencial como o pagamento do aluguel, móveis, luz, equipe de escritório, por exemplo. Sim, é despesa. Sim, na maioria das vezes as empresas estão tendo despesas de marketing e acham que não e por isso não fazem de uma forma que otimize e que sejam bem gasta, com bom custo x benefício. E outras vezes, tentam enganar dizendo que todo investimento em marketing é investimento. Não caia nessa.
E quando marketing é investimento? Quando ele te trouxer retorno financeiro futuro. Implementar um sistema de gestão de relacionamento com clientes - CRM pode ter um custo alto no começo, mas a ideia é conhecer, categorizar e comunicar melhor de forma a ter um retorno financeiro muito melhor no futuro. Considero a estratégia de branding e toda ação de construção de marca um investimento. Essas ações não impactam a rotina da empresa, poderiam não ser executadas e tudo funcionaria do mesmo jeito, mas elas vão agregando valor à marca, os clientes percebem como de maior valor, geram experiências, e isso sim pode gerar retorno financeiro futuro.
Marketing é, geralmente, despesa. E deve ser bem planejada, controlada, otimizada para os melhores resultados.
Marketing pode ser investimento, fortalecendo estratégias que façam você permanecer no mercado, ter melhores vendas e aumentar o valor da empresa.
Para fechar, um lição do Kotler:
“As companhias prestam muita atenção ao custo de fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer nada.”
O marketing acaba sendo mais despesa do que investimento porque os gestores nem sempre estão preparados para utilizarem o que o marketing produz e o marketing nem sempre está disposto a sair do seu pedestal e explicar o que pode ser feito com aquelas informações ou entender o que realmente os gestores precisam. Ainda há muito desentendimento e arrogância neste processo que precisam ser repensados.